No caos ergui meu templo derradeiro,
Entre os abismos, viro-me em poesia;
Na guerra, a humildade foi minha guia,
E em cada dor, o mundo é meu celeiro.
Entre os abismos, viro-me em poesia;
Na guerra, a humildade foi minha guia,
E em cada dor, o mundo é meu celeiro.
Segredos sussurrados no braseiro
Do mistério que, mudo, acaricia
A alma que no apocalipse se refugia,
Do espinho fez um cântico verdadeiro.
Vi glórias dissiparem-se no vento,
Que a queda traz à vida um fundamento.
(Cássio D. Versus, 2018)
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