3 de jan. de 2012

Sombras da Violência


(...)

Então, erguendo às cegas a mão
E súbitamente inflamado, palpitante:
"Não pergunte ninguém quem eu seja
Nem que sejas", falou.
"As perguntas aqui não têm sentido!
A paz das coisas parece mais vazia em tôrno de nós.

Não te fies das aparências:
Pois já não somos ambos
Senão sombras da violência."


(Gerhardt Hauptmann)