Sou essencialmente falho,
feito de entranhas que simulam calor,
mas que não queimam, apenas ardem
num lume falso, sem cor.
mas que não queimam, apenas ardem
num lume falso, sem cor.
Sou um eco de frases decoradas,
um palco sem cena, um papel sem traço.
O tempo me engole sem mastigar,
e sigo vivendo sem um pedaço.
Não há ternura no que respiro,
apenas metas traçadas a frio,
um cálculo exato de passos vazios,
um esboço sem traço macio.
E não sou digno do toque da graça,
não, não sou digno do toque da graça.
...
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