- Minha alma é um túmulo que, mau celibatário,
Desde sempre percorro e habito solitário;
Nada enfeitou jamais este claustro sem Deus.
Ó monge ocioso! Quando enfim hei de fazer
Do espetáculo vivo de meu triste ser
A obra de minhas mãos e o amor dos olhos meus?
(Charles Baudelaire, As Flores do Mal)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Uive à vontade...