Do livro "Caravela [redescobrimentos]" de Gabriel Bicalho
marinha VI
e
no
mar
sereno
sem remo
sem rumo
sem rumor
:
vê-las soltas ao sol
as brancas velas
do amor
no
mar
sereno
sem remo
sem rumo
sem rumor
:
vê-las soltas ao sol
as brancas velas
do amor
marinha X
e
agora
ancora
em teu peito
(porto perfeito)
meu barco
à deriva
!
marinha XI
quebra-mar
quebra mar
quero amar
sem bramar
abrandar
sem bradar
quebrantar
sem quebrar
marinha XII
o amor se faz
entre nós
na rede
e em paz
marinha XIII
e
tê-la
domada
(amada)
estrela
do mar
!
marinha XIX
balé na areia
:
baila com a morte
a baleia
!
marinha XXV
algo
de
alga
nos teus verdes
olhos de náufraga
marinha XXVII
abismo
marinho
:
cavá-lo
sozinho
marinha XXXII
sem reta
nem rota
paira
sobre a
praia
meu sonho
gaivota
marinha XXXIV
vago vago
vagarosamente
pelas vagas
deste mar
que me navega
:
náufrago
de mim mesmo!
marinha XXXVI
no cais
ou
no caos
mergulho
em mim
mesmo
...
e
agora
ancora
em teu peito
(porto perfeito)
meu barco
à deriva
!
marinha XI
quebra-mar
quebra mar
quero amar
sem bramar
abrandar
sem bradar
quebrantar
sem quebrar
marinha XII
o amor se faz
entre nós
na rede
e em paz
marinha XIII
e
tê-la
domada
(amada)
estrela
do mar
!
marinha XIX
balé na areia
:
baila com a morte
a baleia
!
marinha XXV
algo
de
alga
nos teus verdes
olhos de náufraga
marinha XXVII
abismo
marinho
:
cavá-lo
sozinho
marinha XXXII
sem reta
nem rota
paira
sobre a
praia
meu sonho
gaivota
marinha XXXIV
vago vago
vagarosamente
pelas vagas
deste mar
que me navega
:
náufrago
de mim mesmo!
marinha XXXVI
no cais
ou
no caos
mergulho
em mim
mesmo
...
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