6 de jun. de 2018

Saint Lazare



Desdobrava-se a noite, lentamente. A escuridão atenuada pela penumbra esbatia as suas grandes asas. Lá, onde a Terra esposa o céu, despontava o Sol como um globo incandescente; a madrugada embalsamava-se dos perfumes silvestres, despertando as avezinhas e transmitindo vida e encanto a todas as coisas da Natureza.
A cidade estava ainda submersa nos vapores do sono. Nas ruas desertas, só os trilos das patrulhas e os primeiros apitos das fábricas quebram o silêncio da grande metrópole...


("O Beijo da Morta", Celestina Arruda Lanza)

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