(...)
Na grande noite tristonha,
Meu pensamento parado
Tem quietudes de cegonha
Numa beira de telhado.
- Na grande noite tristonha...
E eu sonho o meu sonho oculto
De ave triste - que não voa,
Detida a ver o teu vulto
De cetro, manto e coroa.
- E eu sonho o meu sonho oculto...
(Cecília Meireles / 1925)
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