29 de out. de 2013

A Cantora do Saloon


"- Adeus, minha Coisinha Publicazinha. Cuide-se, sim? Não fale com estranhos. Não aceite bebidas. Se sair de noite, ponha um véu sobre a cabeça, por causa do sereno. Se for de dia, vá pela sombra. Adeus. Sempre te amei. - Já ia caindo quando se incorporou novamente: - Ia me esquecendo duma coisa, querida: há alguns dólares no meu bolso. Pague o enterro e fique com o troco. Não quero lágrimas nem flores. Adeus. Outra coisinha: eu podia ter matado esse garoto traiçoeiro, mas ele, como uma barata, não vale uma bala."


(Ernani Ssó)

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