"Tu me despertaste com teu enleio de menina sádica. Formosura e devoção em plena guerra interior. Não nos amedrontamos com os demônios intrusos que aproveitam-se do nosso alvoroço emocional com a única intenção de alienar nossos anjos vigilantes através desses corpos hóspedes que ocupamos, tuas digitais e minhas cicatrizes. Maré afortunada e inexorável, quase tráfego das nossas canções idílicas que eram Campos Elísios. Saliva e sangue e indigência, indolência, ou o que parecer nosso. Vou por aí embriagado de harmonia tua capturada durante as minhas brincadeiras relacionadas a traduções de poesias corporais (dos seus momentos), audácia ardilosa, paixão com fúria desenfreada meio mansa explosão, desejando com veemência ver alguma morte, ainda que tamanha fatalidade possa representar o renascimento de algo superior e respectivamente monstruoso sobre séculos despóticos, o atordoado drama que somos fica a parte. Tudo o que te tanto importa sempre fica a parte. Deverias acordar também, minha pálida companheira."
Acássio.
(Metal do Meu Espírito, Cássio D. Versus / 2007)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Uive à vontade...