10 de jul. de 2024

Redescobrindo Persona e Centelha


Assim como Milune, encontrei-me a despencar na perdição do mundo das reflexões delirantes, nessa hora deixamos o tempo moldar e afiar nossas percepções em meio às celebrações que fizeram-me perceber como sou apaixonado por tuas curvas, silhueta, lábios com o gosto agridoce do ferro no teu sangue, queria devorar sua aura. Minha lucidez e fé estão renovadas, não importa o quão clichê isso possa aparentar. Estou adorando este passeio sobre as ruínas que outrora foram palco dos mais especiais espetáculos para os deuses urbanos. Meu renascimento espiritual não fez apenas reacender minha admiração ao Ocultismo como também intensificou poderosamente minhas observações e habilidade para os desafios dos monges. O que sempre importa é a criatividade, que repitam-se os elementos! Realize o meu sonho lentamente como qualquer outra tortura, o meu prazer é perigo que encontras pelo caminho, a minha satisfação pode ser o teu sangue escuro no muro sem lamentações. Conseguiria seguir o fluxo ou tal fluência lhe assusta devido ao mistério de sua natureza? O que teus instintos te orientam? Meu transe é a prática da respiração por sobrevivência, navegante sem mapeamento estimulado pela própria loucura que vive em constante comemoração, ode à arte da sombra ao fugir dos holofotes. É lânguido o decorrer.

(Diário de Bordo, D. Versus)

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