11 de jul. de 2024

Vulcanólogos


Entre placas tectônicas, meu amor sublima,
Como magma fervente, teu olhar ilumina,
São sismos de carinho, abalos sísmicos assim,
Erupção piroclástica, nossa paixão ígnea sem fim.

Lábios crepitantes, são as flamas para me purificar,
Escaldante corpo-vulcão, determinado a erupcionar,
Com teu calor, luminífera rocha que se funde,
Nesse romance vulcânico, que meu coração se inunde!

Em teus braços, sou infinita lava, fluida e intensa,
Pois amar-te é viver em pérpetua incandescência.
Teu nome, gravado nos basaltos do meu rancoroso ser,
És a chama vívida de Héstia a despertar e me renascer!


(Cássio D. Versus)

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