Nas profundezas da alma sombria,
Questionava-se o espírito errante:
"Será o amor um mistério constante,
Ou apenas uma farsa e ironia?"
Respondeu-lhe a morte, com voz cínica:
"Amor é drama e comédia em um só ato,
Fortalece e destrói, e no fato,
É o universo rindo de forma irônica."
Veio a vida, zombeteira e esperta:
"Amar é como ter um gato arisco,
Te arranha e some, mas é benquisto."
E assim, no palco cósmico, à espera,
O amor riu, sarcástico e indolente,
Pois ser amado é sorte, amar é deprimente.
(Cássio D. Versus)
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