7 de jul. de 2024

Reencontro


Suas palavras me envolvem como um enleio caloroso nesta madrugada fria aquecendo o meu conturbado coração com a promessa de uma possível constante presença tua. É indescritível a gratidão excitante que sinto por saber que, independentemente das (duras) circunstâncias, você está "aí" pra mim. Seus gestos de carinho e afetuosidade são bálsamo para a minha alma. Ao refletir sobre o tempo que passamos separados percebo violentamente o quanto se tornou essencial em minha vida. A amizade sagrada que construímos transcende qualquer barreira, Deus sopra a nosso favor e cada lembrança vívida de nossos momentos juntos me fortalece e me inspira a ser uma pessoa melhor.

Hoje, ao escrever para você, sinto-me renascido, iluminado pela clareza da fé e pela certeza de que nossos destinos estão entrelaçados (ou ensanduichados como diria Neimar de Barros). Assim como Eva Green, nossa madrinha (que aliás fez aniversário ontem, admiro a sintonia que ambas têm uma com a outra), já dizia; "só existem as provas de amor". A tua beleza e graça são as maiores provas de amor que a Natureza poderia conceder ao Universo, meus olhos apontavam frequentemente para a efemeridade dos papéis desnecessários/vitais destas peças humanas de tabuleiro arcaico (puído), até sentir a profundidade misericordiosa dos anjos e dos campos que me permitem ainda possuir a essência que me segura em virtudes deificadas, te vejo musa, presença que enriquece o meu espírito e abrilhanta meus dias.

A nossa conexão é laço indissolúvel. 
Sinto falta de você, de sua companhia, de seu riso, 
e acredito que o destino está a nosso favor.

Vamos permitir que toda essa agridoce distância se transforme em um caminho evolutivo de renascimento, firme retorno ao que somos de verdade: companheiros e cúmplices, amantes eternos. Estou aqui, de coração pleno e braços abertos, esperando por você, camponesa. Que nossa história seja escrita a partir de agora com a tinta sublime do amor e da compreensão, e que juntos encontremos as rédeas do equilíbrio enquanto ensaiamos a existência. 


Com muitas saudades, D. Versus. (2007)

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